Desaparecimentos bizarros que vão assombrar você

Não resolvido! É uma palavra que inspirará reações diferentes em pessoas diferentes. Alguns, que amam um novo mistério, podem ficar obcecados com cada detalhe que existe. 

Alguns, que preferem o fechamento e os enigmas com soluções, sentem uma coceira no cérebro toda vez que pensam em um cenário sem conclusão satisfatória. Outros podem tremer de medo (de experimentar tal tragédia) ou de simpatia (por aqueles que já estiveram lá).

Qualquer que seja a sua reação, mistérios não resolvidos são uma obsessão para muitos de nós. Caramba, uma grande parte da indústria de podcast depende disso. 

Mas enquanto os assassinatos não resolvidos são o candidato óbvio à obsessão e à investigação, os desaparecimentos não resolvidos são talvez ainda mais misteriosos e assustadores. 

Com um assassinato, o crime em si é claro: há um corpo e um assassinato aconteceu. Mas com os desaparecimentos, nem mesmo o crime é conhecido. 

Foi um sequestro? Um assassinato? Houve mesmo um crime? Alguém acabou de fugir? Eles estavam sob coação? Eles só queriam uma nova vida?

O que se segue é uma lista de alguns dos desaparecimentos não resolvidos mais estranhos e misteriosos da história, cada um dos quais inclui algumas evidências estranhas - um telefonema, uma carta, uma fotografia - que farão com que essa coceira no cérebro seja horrível. Talvez não leia esta lista enquanto estiver sozinho... especialmente se você apenas pensa que está sozinho.

DESAPARECIMENTO DAS CRIANÇAS SODDER

O desaparecimento não resolvido das cinco crianças de Sodder em 1945 é um dos desaparecimentos mais estranhos de todos os tempos. 


No meio da noite no Natal de 1945, um incêndio eclodiu na casa de Sodder em Fayetteville, West Virginia, e em 45 minutos a casa foi incendiada. 

Os pais George e Jennie escaparam com metade dos filhos, mas cinco nunca conseguiram sair de casa. 

George tentou voltar para ajudá-los, mas sua escada estava misteriosamente desaparecida. Ele tentou dirigir seus caminhões ao lado da casa para poder subir pelas janelas superiores, mas nenhum de seus caminhões arrancou. 

As chamadas para o corpo de bombeiros não receberam resposta do operador. No ano novo, o médico legista havia emitido cinco atestados de óbito para as crianças de Sodder.

Mas eis o seguinte: não havia corpos. Sem ossos, sem restos de qualquer tipo. Placas indicavam incêndio criminoso e suas linhas telefônicas eram cortadas.

George, que na verdade era o imigrante italiano Giorgio Soddu, lembrou-se de vários encontros nos quais foi ameaçado por suas críticas vocais a Mussolini. 

Os Sodders nunca acreditaram que as crianças morreram, como evidenciado por um outdoor procurando informações que ficavam na estrada por quase 40 anos. 

E, na verdade, estamos apenas arranhando a superfície da estranheza. Este caso é uma toca de coelho para se perder.

DETENTORES DE FAROL DAS ILHAS FLANNAN

Em dezembro de 1900, um navio desembarcou em Eilean Mor, uma das sete ilhas das Ilhas Flannan, perto da Escócia, para deixar um faroleiro e aliviar um dos três atualmente estacionados lá. 

Mas não havia faroleiros para cumprimentá-los. Todos os três - Thomas Marshall, James Ducat e Donald McArthur - se foram, e as coisas no farol não estavam... certas.

Um jantar intocado foi colocado sobre a mesa e uma cadeira próxima foi derrubada. Os relógios estavam todos parados e as lâmpadas estavam preparadas para a iluminação, mas estavam apagadas. 

Dois dos três casacos dos homens estavam desaparecidos, e as portas e o portão estavam bem fechados. 

As placas indicavam que os homens estavam desaparecidos há cerca de uma semana quando seu desaparecimento foi descoberto.

Era estritamente contra as regras que todos os três detentores deixassem o farol ao mesmo tempo, e eram homens experientes que não desrespeitavam as regras de segurança. 

Os investigadores concluíram que deveriam ter ido para proteger um guindaste e foram arremessados ​​de um penhasco ou levados ao mar por uma onda inesperada. De fato, os troncos finais no farol notaram tempestades muito severas.

Por outro lado, não havia registro em nenhum outro lugar na área de mau tempo durante esse período e, é claro, nenhum corpo foi encontrado. 

Certamente, a reputação da ilha como um lugar estranho e sobrenatural não tinha nada a ver com isso, certo?

DESAPARECIMENTO DE ASHA DEGREE

Na noite anterior ao Dia dos Namorados, em 2000, pouco depois das duas e meia da manhã, O'Bryant Degree foi despertado pelo som da cama de sua irmã mais velha Asha chiando no quarto que eles dividiam no Condado de Cleveland, Carolina do Norte. 

Pensando que ela estava simplesmente rolando na cama, ele voltou a dormir. No entanto, Asha, de 9 anos, estava se vestindo e pegando uma mochila que já havia enchido com roupas e outros itens e se preparando para sair de casa, para nunca mais ser vista por sua família.

Ela foi vista, no entanto, por vários motoristas que viram uma garota que se encaixava na descrição de Asha andando pela estrada por volta das 4 horas da manhã sob chuva forte. 

Um motorista, imaginando com razão que uma garota de 9 anos de idade, andando pela rua no meio da noite em uma tempestade, era algo que vale a pena investigar, virou o carro para checar a garota, apenas para ela apenas fugiu do carro.

Essa foi a última vez que alguém viu Asha Degree. 

Uma busca na floresta perto de onde ela foi vista correndo pelo motorista, revelou um galpão que continha embalagens de doces, lápis, marcadores e um laço de cabelo do Mickey Mouse que os pais de Degree identificaram como de Asha. 

No detalhe mais assustador "essa provavelmente não é apenas uma situação descontrolada", um ano depois, a mochila de Asha foi encontrada enterrada, embrulhada em sacos de lixo, a 42 quilômetros de distância. 

Sua família não perdeu a esperança, e a  investigação foi intensificada  em setembro de 2017.

DESAPARECIMENTO DE AMBROSE BIERCE

Ambrose Bierce é provavelmente a única pessoa nesta lista mais famosa pelo que fez antes de desaparecer do que pelo próprio desaparecimento. 

Ele foi um autor famoso por seu cinemicamente satírico The Devil's Dictionary, que fornece definições como "Polidez, n. A hipocrisia mais aceitável" e histórias sobrenaturais como " Uma ocorrência na ponte Owl Creek " e " A coisa condenada". 

Talvez você o conheça por escrever as histórias que inspiraram as histórias que inspiraram a primeira temporada de True Detective.

Quando você combina sua propensão ao cinismo e o macabro com sua história como veterano da Guerra Civil, pode não surpreendê-lo inteiramente por ele ter o que Time descreve como um "fascínio mórbido pelo horror e pela morte". 

Isso o levou a tomar a decisão bastante louca aos 71 anos de deixar para trás sua vida de tédio nos Estados Unidos para testemunhar a revolução mexicana de Pancho Villa em 1913. 

Ele enviou ao primo uma carta super tranquilizadora dizendo: "Adeus - se você ouvir do fato de eu estar de pé contra um muro de pedra mexicano e atirar em trapos, saiba que eu acho que é uma maneira muito boa de deixar essa vida. Ela vence a velhice, a doença ou a queda das estrelas do porão."

Ele nunca mais foi ouvido quando partiu para o México. Alguns acreditam que ele foi morto no cerco de Ojinaga em 1914, enquanto outros acreditam que tudo era um ardil e ele nunca foi ao México, mas simplesmente fugiu e se suicidou em algum lugar.

RACHEL TRLICA, LISA WILSON E JULIE MOSELEY

Rachel Trlica, de 17 anos, foi fazer compras de Natal na manhã de 23 de dezembro de 1974, com sua amiga, Lisa Renee Wilson, de 14 anos, e a vizinha de Wilson, Julie Moseley, de 9 anos. 

elas foram ao Centro comercial sul em Fort Worth, Texas. Segundo um artigo em um site mantido pelo irmão de Trlica, as meninas deveriam estar em casa às 16h, mas nunca mais foram vistas.

O carro de Trlica foi encontrado estacionado do lado de fora da Sears e testemunhas colocaram as três meninas dentro do shopping durante o dia.

Trancados dentro do carro estavam todos os presentes que as meninas haviam comprado, o que faz parecer improvável que elas simplesmente fugissem.

O último sinal de vida das meninas veio na forma de uma carta enviada ao marido de Trlica (sim, a estudante de 17 anos do ensino médio era casada, o que parece assustador à sua maneira, mas esse foi o Texas na década de 1970, então, você sabe) que dizia: 

"Eu sei que vou pegá-lo, mas só tivemos que fugir. Estamos indo para Houston. Vejo você em cerca de uma semana. O carro está no lote superior de Sear. Amor Rachel." 

Além dos outros erros na carta, parecia que Rachel havia escrito errado seu próprio nome no primeiro passe, e um dos números no carimbo estava ao contrário.

Mais de 40 anos depois, as famílias não perderam a esperança e  liberam pombos em sua homenagem a cada ano.

DIANE AUGAT

Diane Augat desapareceu em abril de 1998 no condado de Pasco, Flórida, e foi relatada como desaparecida por sua mãe na sexta-feira do mesmo ano. 

Nos anos anteriores ao seu desaparecimento, Augat havia lutado contra doenças mentais e vícios e, segundo a mãe, "era muito confiante e gostava de homens com dinheiro".

É difícil dizer se seus problemas ou associações pessoais tiveram algo a ver com seu desaparecimento, mas as coisas que sabemos são bastante perturbadoras. 

Alguns dias depois que Augat desapareceu, ela deixou uma mensagem na secretária eletrônica de sua mãe, na qual ela pode ser ouvida dizendo: "Socorro, socorro!" seguido pelos sons de uma briga e alguém dizendo: "Ei, me dê isso" antes de desligar. 

O identificador de chamadas simplesmente dizia "Luz das estrelas" e quando a mãe de Augat ligou de volta para o número, não houve resposta.

Espere, fica pior. Dois dias após o telefonema, a ponta do dedo do meio de Augat foi encontrada no lado da mesma estrada que ela havia visto pela última vez.

E então, uma semana depois disso, uma sacola com as roupas de Augat foi encontrada cuidadosamente dobrada dentro de uma outra sacola que havia sido colocada no freezer de uma loja de conveniência. 

E de acordo com o  Charley Project , no dia seguinte ao Times ter divulgado todas essas coisas em 2000, outra bolsa foi encontrada em outra loja de conveniência, essa uma bolsa Ziploc cheia de maquiagem chamada "Diane".

Quem está pirando agora? Todos? Sim.

TARA CALICO

Tara Calico, de 19 anos, saiu para um passeio de bicicleta em Belen, Novo México, na manhã de 20 de setembro de 1988, e planejava encontrar seu namorado para um encontro de tênis ao meio-dia. 

Quando sua mãe não teve notícias dela à tarde, ela foi procurar a filha e começou a se preocupar quando encontrou a fita que Tara estava ouvindo em uma vala ao lado da estrada. 

As coisas pioraram quando a polícia encontrou pedaços de Walkman e bicicleta de Tara em um acampamento a 32 quilômetros de sua casa. 

Testemunhas disseram que viram Tara em sua bicicleta e em um caminhão seguindo-a com suspeita, mas não havia pistas conclusivas.

No verão seguinte, no entanto, em Port St. Joe, na Flórida, uma mulher que fazia compras encontrou uma foto Polaroid no chão no estacionamento do supermercado. 

Na foto, uma adolescente e um garoto amarrado com fita adesiva sobre a boca em cima de um colchão no que parecia ser a traseira de uma van. 

A mãe de Tara estava convencida de que essa garota era Tara, devido à semelhança e à presença de uma cicatriz na perna da garota na foto semelhante a uma que Tara também tinha.

Nunca houve um elo conclusivo entre Tara e a foto, nem o garoto foi identificado. No entanto, o caso de Tara é objeto de podcasts populares.

BRIAN SHAFFER

O mais assustador da maioria dessas histórias são os detalhes que não sabemos. Quem fez a ligação? Para onde a pessoa correu? Havia mais alguém na casa, ou isso foi um acidente ou jogo sujo? Se ao menos houvesse uma série de câmeras estrategicamente posicionadas que pudessem mostrar o que aconteceu.

Bem, acontece que isso também não pode ajudar. Havia câmeras em todo Columbus, o Ugly Tuna Saloona de Ohio, em 1º de abril de 2006, mas isso não ajudou ninguém a descobrir o paradeiro de Brian Shaffer desde que ele desapareceu aquele dia. 

De fato, as câmeras o mostram entrando no bar, mas nunca o mostram saindo.

As gravações mostram todas as outras pessoas entrando e saindo. Shaffer é visto entrando às 1:15 da manhã, mas ele nunca sai de nenhuma das saídas. 

Pesquisas no bar, no beco adjacente, nas latas de lixo próximas e no rio próximo não deram em nada.

Apesar de várias dicas de boatos, a esperança para Shaffer foi mantida viva. A namorada dele ligava para o celular toda noite, e toda noite ia direto para o correio de voz. 

Uma noite, cerca de seis meses após seu desaparecimento, no entanto, ele tocou, tocando uma torre de celular nos arredores de Columbus. 

Essa pequena esperança foi suficiente para manter sua família e amigos, mais de uma década depois.

MAURA MURRAY

O desaparecimento de Maura Murray em fevereiro de 2004 é tão longo, complicado e desconcertante que não poderíamos cobrir todos os detalhes aqui.

Mas aqui está a versão curta: a estudante de enfermagem de 21 anos, Maura Murray, enviou um e-mail a seus professores da Universidade de Massachusetts Amherst dizendo que ela estaria faltando aula devido a uma morte em sua família. Isso era mentira. 

Ela mandou um e-mail para o namorado, fez as malas, pegou 280 dólares em um caixa eletrônico, gastou 40 dólares em uma loja de bebidas e começou a dirigir.

Entre as 19h e as 19h30, Murray derrapou na estrada para um banco de neve onde ficou presa, 140 milhas ao norte de Amherst, em Haverhill, New Hampshire. 

Um motorista de ônibus escolar parou para perguntar se ela precisava de ajuda. Ela disse que não, mas ele ligou para o 911 de qualquer maneira. 

A polícia chegou 10 minutos depois e, nessa janela de 10 minutos, Maura Murray desapareceu da face da Terra.

A polícia encontrou seus livros didáticos no carro, juntamente com uma garrafa de vinho derramada e uma impressão das instruções do MapQuest para Burlington, Vermont. 

Mas não havia carteira, chaves nem telefone celular. Ah, e o mais estranho de tudo: não há pegadas na neve em nenhum lugar ao redor do carro.

DESAPARECIMENTO DE JOAN RISCH

A maioria dessas histórias é aterrorizante, como seria de esperar de uma série de desaparecimentos não resolvidos cujas soluções provavelmente são sequestro, assassinato, tráfico de seres humanos ou algo assim. 

Tarefa não muito alegre ou inspiradora, para ser honesto. Mas, embora o desaparecimento da dona de casa Joan Risch de sua casa em Lincoln, Massachusetts, em 1961, também não tenha sido resolvida e envolva uma quantidade não insignificante de sangue, sentimos que ele tem um sabor um pouco diferente. Talvez você concorde.

Na tarde de 24 de outubro de 1961, a filha de 4 anos de Risch foi a um vizinho e disse: "Mamãe se foi e a cozinha está coberta de tinta vermelha". 

Se você tem mais de 4 anos, sabe que a tinta era realmente o sangue de Risch. 

A polícia também encontrou o telefone arrancado da parede e uma impressão digital sangrenta que nunca foi identificada. 

O sangue arrastou-se para a entrada da garagem, mas nenhum corpo ou arma foi encontrado.

Investigações posteriores levaram a polícia a investigar o histórico de empréstimos de Risch na biblioteca local. Parece que ela fez check-out e leu 25 livros chocantes naquele verão, a maioria sobre um tema semelhante: desaparecimentos inexplicáveis. 

Esses livros incluíam um chamado "Into Thin Air". Um palpite do que se tratava? Sim. Uma mulher que desapareceu, deixando apenas manchas de sangue e uma toalha.

Corra livre, Joan Risch. Encontre essa nova vida, livre do fardo de uma vida de dona de casa suburbana em meados do século. Esperamos que você tenha encontrado felicidade e bibliotecas pelo resto de seus dias.



Fonte: https://www.grunge.com/